FELLOWSHIP DE INOVAÇÃO EM POLÍTICAS AFRICANAS DAS NAÇÕES UNIDAS 2025 para formuladores de políticas emergentes em África

CPLP Oportunidades
há 2 dias
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Estão abertas as inscrições para o fellowship de inovação em políticas africanas das Nações Unidas de 2025. O programa visa equipar uma nova geração de formuladores de políticas africanas com as ferramentas necessárias para elaborar políticas tecnicamente sólidas, sensíveis ao contexto e com base fiscal. Administrada pelo Escritório do Conselheiro Especial das Nações Unidas para a África (OSAA), em colaboração com o Escritório Regional para a África do Escritório de Coordenação do Desenvolvimento (DCO) das Nações Unidas e entidades anfitriãs da ONU,o fellowship está alinhado à estratégia ONU 2.0 e às seis transições do Secretário-Geral da ONU, reforçando a mudança para uma formulação de políticas baseada em evidências e pronta para implementação.

Por meio de um modelo estruturado e multifásico, a bolsa permite que funcionários governamentais de nível júnior e médio desenvolvam e implementem soluções políticas baseadas em dados e contextualizadas, alinhadas às prioridades nacionais. Ao integrar os bolsistas em processos políticos globais e nacionais, desde a sede da ONU até suas instituições de origem, o programa é estruturado em torno de uma abordagem prática e imersiva que desenvolve a capacidade nacional e, ao mesmo tempo, integra os bolsistas em ecossistemas políticos globais e regionais.

Especificamente, a bolsa visa aprimorar as habilidades de formulação de políticas em alinhamento com as seis transições, que incluem:

Sistemas alimentares
Acesso e acessibilidade à energia
Conectividade digital
Educação
Empregos e proteção social
Mudanças climáticas, perda de biodiversidade e poluição.

Estrutura do fellowship

O fellowship utiliza um programa estruturado de seis meses e três fases que combina treinamento conceitual, formulação de políticas e apoio à implementação aplicada. Seu objetivo é equipar formuladores de políticas africanos, de nível júnior a médio, com as capacidades analíticas e operacionais necessárias para elaborar intervenções políticas baseadas em dados, com base fiscal e sensíveis ao contexto, alinhadas às prioridades nacionais de desenvolvimento e aos mandatos institucionais:

Fase Virtual (1 mês – Conceitualização)

Os bolsistas iniciam o programa com uma fase de aprendizagem virtual que se concentra na clareza conceitual, análise diagnóstica e fundamentos de design de políticas:

Os bolsistas refinam suas propostas de projetos em estruturas de políticas acionáveis baseadas em sistemas de dados nacionais e realidades institucionais.
Sessões interativas são ministradas por especialistas em políticas da ONU, economistas de desenvolvimento e especialistas em dados, com ênfase no uso de dados administrativos e estatísticas nacionais para tomada de decisões.
Os bolsistas recebem orientação personalizada para alinhar suas propostas com estruturas nacionais de planejamento e estratégias sectoriais.

Fase presencial (3 meses – Desenvolvimento de políticas na sede da ONU, Nova York)

Durante esta residência, os bolsistas são integrados em departamentos relevantes do Secretariado da ONU para aprofundar sua compreensão de como as normas internacionais, os instrumentos de financiamento e as estruturas de cooperação interagem com a formulação de políticas nacionais:

Os bolsistas são alocados em uma entidade anfitriã da ONU alinhada à sua área de política proposta (vinculada a uma das seis transições do Secretário-Geral da ONU).
Acesso a diálogos políticos intergovernamentais e interinstitucionais, contribuindo com perspectivas africanas para conversas globais enquanto refinam suas intervenções em tempo real.
Os bolsistas recebem suporte técnico para fortalecer a viabilidade fiscal e institucional de seus projetos, incluindo metodologias para integrar estratégias de DRM e financiamento climático ou alavancar o orçamento alinhado aos ODS.

Fase do país de origem (2 meses – Preparação para a implementação programática com o apoio da ONU RCO)

Ao retornar, os bolsistas entram em uma fase focada na preparação da implementação dentro de suas instituições nacionais:

Com o apoio do Escritório do Coordenador Residente da ONU (RCO), os bolsistas se envolverão com ministérios e partes interessadas relevantes para avaliar a adequação institucional, a viabilidade política e as vias de financiamento.
Eles refinarão os planos de implementação e conduzirão análises preliminares de riscos e partes interessadas.
Os bolsistas apresentam formalmente suas estruturas de políticas às autoridades nacionais para feedback e alinhamento com os planos nacionais de desenvolvimento em andamento e com as estruturas de cooperação para o desenvolvimento sustentável da ONU.

Implementação

Após a bolsa principal de seis meses:

Os bolsistas se reintegram às instituições do sector público com o objetivo de prosseguir com a implementação de seu projeto.
A OSAA, em colaboração com a equipe de país da ONU, manterá acompanhamentos estruturados e suporte técnico, facilitando o acesso às capacidades do sistema da ONU e às parcerias catalíticas.
O monitoramento formal será realizado anualmente para avaliar o progresso, capturar as lições aprendidas e contribuir para o diálogo político em nível nacional e regional.
O programa funcionará em um ciclo bianual, com duas turmas por ano (Janeiro a Junho e Julho a Dezembro).

Requisitos de inscrição

Os candidatos a bolsistas devem apresentar uma proposta de projeto que aborde um desafio político de nível nacional relacionado a uma das seis transições. A proposta deve:

Incorpore um inventário de dados descrevendo as fontes disponíveis e as lacunas de dados.
Demonstre como os dados nacionais serão aproveitados para desenvolver uma estrutura de políticas acionáveis.
Incluir um forte componente de financiamento vinculado à coerência da política fiscal de mobilização de recursos nacionais ou a mecanismos de financiamento inovadores (por exemplo, mercados de carbono, remessas, títulos alinhados aos ODS).

Requisitos de elegibilidade

Funcionários governamentais de nível júnior a médio de países africanos.
Limite máximo de idade de 40 anos.
Carta de endosso do supervisor confirmando o apoio e liberando o bolsista para a fase presencial de três meses em Nova York.

Documentos